segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cárcere

Tudo dentro é vazio. O que cerca é nada. Sem conta , nem dar conta , sem visão. Todo frio e nevoeiro invadem os olhos, boca e nariz.Sofrimento de hoje e amanhã.Amanhã o lamento do ontem.Novamente a Loucura. Onde está o sorriso ? Os olhos entuisasmados? Querem que use venda. Regras, ordens e prescrições. Cães, guardas, cárcere...morte.Lenço com formol, camisa de força. A vida ainda que insana insiste.

Um comentário:

  1. Já parei muito dos meus dias para pensar no que não faz tanto sentido. Sempre tentei fugir daquele medo de que a vida virasse somente minha vida, e vi alguns rostos a minha volta e tive certeza que amava toda a vida que não era minha e as imperfeições que sim, me cercam; e por isso me satisfaziam tanto os meu passos, meio a tudo isso, me via, obviamente, com a minha clareza. Nunca saberemos ao certo a clareza dos outros e quiçá a clareza do mundo.Nós somos parte de fluxos irreversivelmente reversos de sorte e revés.
    Haviam noites que eu não sentia tanto medo assim e me questionava quais seriam as reais sombras de minha vida, da minha lua. E sempre que via amores meus perderem o chão e o sentido da vida, com tanta vontade de ser um não ao mundo, me fazem sentir a pessoas mais nula, impotente, frágil e pequena nessa existência.Eu achava, e acho, injusto que outros olhos não sejam capazes de criar sentido no teu universo. Há sim muita injustiça em tudo isso. Perdoe meu egoísmo. Mas quando a gente dá, de fato, quer receber eu volta. E nesse caso quero mais, quero que veja o puta sentido que permeia a nossa ligação.

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