quarta-feira, 14 de julho de 2010

O SAGRADO E O PROFANO

O SAGRADO E O PROFANO

O bem e o mal, seria? Sai de mim o cheiro do bem e do mal..sigo, sem desejar o sagrado nem o profano. Apenas caminhos... Deixar chegar e invadir como o vento. A janela já se abriu e entra o ar. Parece brisa, mas é bem ou mal? Sem luto.
Não importa...pensamentos..definições...conceitos..caixinhas para guardar definições. Não as quero mais. Limpei as gavetas e jogo fora as caixinhas. Hoje tento . Ser? O que? Significados. Minha alma foge deles para poder voar. Nem hoje ..nem amanhã..tudo sendo único com marcas de ontem.
A vontade vem chegando tímida e tento não seguir sem luto nem euforia. Apenas olhar e sentir, como contemplar o mar no fim de tarde.
Ao redor tudo está. Não como antes , vejo. Construindo sem planejar tudo..sem bem sem mal sem sagrado nem profano. Leve...sinto...vou
Pessoas...lindas, medo ..medo. Ssigo sem mostrar o que não sou. Quem sou? Desculpe-me o transtorno, mas em obras para melhor atender-me.

SILVIA FIGUEIREDO
14/07/2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

O FIM E O INÍCIO

O que fazer com o meio se não há meios para voltar.Seria o início o fim ? Ou sempre é? O som do piano confunde meus pensamentos...Faixa preta...controle e tranquilidade aparente.Tudo é frio como meu olhar, minha alma. A morte de uma pessoa querida. A dor..o fim e o início.O amor transcende qualquer dor, qualquer fim. Seja ela da cor que pintarmos. As notas musicais, a poesia. Tudo é poseia. Como transformar morte me poesia? A bula. Onde está? O café esfria, o quarto é um oceano e como ondas as culpas invadem cada célula. A morte, a dor...o FIM e o início.O amor transcende qualquer dor, seja ele da cor que pintarmos.