O MENINO

Chegou sem mostrar seus desejos, sem fazer barulhos, sem colorido. Veio para ficar?
Como deixar que crie suas cores e formas? Amo o que já vejo e o que se omite.
Só amo..assim..deliciosamente sinto esse amor. Mostro as cores do mundo e me encanto com suas escolhas...está aprendendo a escolher..ahh como amo suas escolhas..suas conquistas.
Ele está nascendo.

A força de ser verdade

Sem camuflar, sem me trapacear..vou tentando..voando e sentindo a areia do deserto. Supõe uma única cor. Cores múltiplas, vejo. Belo..lindo, mas incompleto. Ainda sem prontidão para sentir meus pés. Vôo...simplesmente vou com a delícia de saber o deserto como poucos . Vou..mas com a verdade como bandeira.Simples..sem sininhos..sem golfinhos..simples. Porém, forte e verdadeiro. Sem ilusões e sem frustrações. Vivência? Talvez... Coragem? Harmonia? Como é bom ver o quadro sem moldura, mas belo em essencia. Delicioso é saber de toda vida que o deserto esconde.
Silvinha
21/12/2010

O MENINO QUADRADO

Olho e vejo o menino. Dentro de um quadrado está. Suas formas são múltiplas. Mas não consegue sair de lá..Suas formas querem fugir pelo vertice...vêr-se...Cheiro de alegria...sorriso de medo e tristeza.. lá está..Precisa sair do quadrado para não entrar no deserto.. tantos cheiros..tantas cores..queria quebrar o quadrado para forma despertar.

PRIMEIROS PASSOS

Sem chuva...sem medo. Tudo está mais calmo agora. Chove lá fora na cidade Imperial, mas tudo com sol aqui. Brisa também chega... e devegar. Com a serenidade dos monges os dias passam..ahh, mas sem deixar a euforia da criança que abre um presente. Nada é como foi..só será..simples será. Adimiração, confiança, afeto e desejo se misturam e sem saber o que será, acontece.Simples será..Primeiros passos..alguns tombos e logo em seguida o alcançar..Sim.
É assim agora...sem medo de amar e sem pegar para apegar..Somente passos...lindos..inseguros..sorridentes..fundamentais para iniciar o caminhar.
Caminhar sem tombos? Quem será? Não sei ainda...penso que não quero aprender.
Silvinha
Petrópolis, 17 de novembro de 2010

CINZA, VERMELHO OU COLORIDO.

Como aconteceu? Será que ainda é vermelho? Supor o cinza...Foi o medo da chuva para chegar o medo de entrega. Seria ela um tecido de medos ou sonhos. Sonhos sem medos? Racionalizar. Talvez..amar sempre! Fazer? Mudar? Será? Ou deixar que busque sua cor sem se esforçar. Não, não agora. Controlar e descontrolar..Ou deixar de controlar como todo sempre? Sempre tudo.
Vermelho ou colorido.
LUMIAR, 13 DE NOVEMBRO DE 2010
Silvinha

O lado ESCURO da lua

Transitar pela zona de sombra, conhecer o lado obscuro, tudo que se é, mesmo sem desejar. Transitório, transtornado, transformado, transmutado, mas há..E o que fazer.?Não se deseja, mas lá está..., Traições, deslealdade, manipulação, dependências . A lua...ahh a lua tem um lado escuro.
Lua não nega sua sombra...esconder a sombra, sabotar, sem sabor caminhar. Sombra guardada na caixa...dor camuflada.

EM JUNHO 2010..VALE LEMBRAR..
SILVINHA

CONTEMPLAR

FLORES, CRIANÇAS, BICHINHOS, COR DO VINHO..FORMAS, ARQUITETURA, CHUVA, NEBLINA, SORRISOS. TUDO PARECE MAIS BELO..OU APENAS DIFERENTE. BELO? O MEU NÃO É O SEU.SENTIR O SABOR DO SORVETE COM A INTENSIDADE, QUASE COMO ORGASMO. VIVER..SENTIR..AMAR E DESAMAR. TUDO FORTE CHEGA ...SUAVE FICA..PORQUE SER FORTE? SER E NÃO SER. PERMITIR-SE. DEIXAR...CHEGAR..INTERROMPER..DEIXAR MAIS..PERMITIR MAIS..INTERROMPER MAIS..NÃO SER E SER FORTE.
SILVINHA

SEM PELE

EXPÕE,MOSTRA,AMOSTRA,VERDADES,ILUSÕES,DESCRIÇÕES..APARÊNCIAS.INUTILIDADES,FUTILIDADES
SER FRANCISCO SEM SER SANTO. INSANO. NÃO,NÃO,NÃO.TRÊS NÃOS.TRÊS NÓS COMO O DELE. O FRANCISCO SÃO.
SEM VÉUS, SEM ROUPA,SEM NADA ESTÁS.MORTO, AINDA ASSIM NÃO CONSEGUE ESTAR SEM PELE.

CHEGUEI

Vestida, fantasia,lantejolas, paêtes, falso brilho. Aquilo. A quilo entrava e ficava como vida. FIM. A dor e o odor da euforia se espalham no ar. Cai o brilho e fica a máscara. Não há mais máscara. Sem casca e sem frio. Sigo com o Brilho que é divino presente.Não há mais medo das cores..tudo é cor e sem perfeição a cor, gosto, o cheiro.bom ou não , cá estão. Verdade. Doeu. Vida, conquista. Sem Paêtes. Coragem, garra e amor. Amor que vem de Deus e tem todas as cores, gostos e sons..Sou..Só sou,sem solidão e com paixão. Nunca antes sem paêtes, mas com solidão. Prossigo..sem euforia , mas com entusiasmos..Alegria. Cheguei! Não estou de volta. Cheguei.Amo
Silvinha

Sorrio. Dissolvo-me nessa água. Em um leito apertado e aconchegante me encolho, por favor, não me toque, sou forte agora... Mas esse amor, os seus olhos não vêem meu amor?O que é belo? O amor é belo? Singelo? Me diz!!! Talvez não exista nada radiante em mim... Sei que existe, mas talvez o saber não me explique o porquê desse latente... Dessa coisa que mete medo... Nossa! Me resta rir. Dar risada e rir, dessas bobagens...
Descobri que o importante é a eternidade nada cronológica. O tudo já é o tudo antes mesmo de você pensar. É sutil, jogue no vento, assopre! O final é seu, O final é certo!
Cansei da antero/retro versão... Hoje sou um poço de castidade no mar de Afrodite.


Postado por Gabriel Ide "bael"

RAIOS

RAIOS SURGEM.NÃO É TEMPORAL.ATEMPORAL. HÁ TEMPORAL? RAIO QUE ILUMIA. O SOL CHEGOU. AQUECE.ALMA QUENTE,ALMA MENTE, ALMA LEVE. LEVA. SÓ É. SOL É.COM TEMPO E TEMPORAL.SÓ E COM SOL ELA NASCE. LINDA! ESTÁ CRESCENDO!SEU CHEIRO É DE AMOR.COR, NINGUÉM DEFINE.MAS LÁ ESTÁ. ELA.LINDA! ILUMINA!SE ILUMINA! CHEGOU COM O SOL.
SILVINHA

A PRIMEIRA VERDADE

No movimento da dança, almas se aproximam, sem nexo sem sexo. Desejo..olhar. sexo sem refletir...encontro de corpos e almas que sentem.Não mentem. VERDADE!Sem saber outro mostra o caminho, sozinho...traz em sua bagagem tristeza, alegria e pureza. O feio e o belo está no Outro e em Mim. VERDADE!O outro escuta e pouco fala, mas sente. O sentir conduz, o olhar diz e acolhe... café, leite, escuro, claro. VERDADE!
Silvia

MUITO PRAZER!

Amor, casa, família,amigos, sexo, notas musicais, sorrisos autênticos, pranto sem dor, dor sem pranto, pronto é dor corpo, em movimento, mente se ordenando...VIDA. Semear, gerar, acontecer...O nascimento..surge a vida..Muito prazer!Sou EU, mas acho que já te conheço, não? Sim, mas você está diferente,transparente, verdadeira, sem cenários.NUA. Gosto de você assim. Você tem o som que me agrada, o cheiro, a cor..seu arranjo. Ahh! Como é limpa e profundo agora. Muito prazer. Sou EU. Seu cheiro, bom e ruim, seu gosto doce e amargo, linear e não linear. É você? Sim, é. Muito prazer, sou EU.

A FLOR DO RIO

ELA UQE VEIO DO RIO, CRESCEU NO LODO, MAS RESPIRARVA E SE MANTINHA BELA. O HOMEM CHEGOU E TENTOU VIOLAR SUA LEVEZA, SUA PUREZA. O MEDO...MAS RESITIU E SE FORMOU BELA. OS HOMENS VOLTARAM E POR MEDO ELA DEIXOU..ELES PARTIRIAM E" NOVA MENTE" SURGIRIA... BELEZA. PERFUME, COR TEXTURA, FORMA..TUDO VOLTARIA. NÃO ENTENDIA , MAS PROSSEGUIA. OUTRAS FLORES PRECISAVEM DA BELEZA..PROSSEGUIA. E SÓ RENASCIA POR QUE SE SABIA BELA, DE UMA BELEZA QUE NASCIA DO UNIVERSO E DEIXAVA SUA ALMA LEVITAR. EVITAR..NÃO CONSEGUIRA, MAS CONSEGUIRÁ..
16/09/2010

Latidos, portões, risadas, briguinhas, forró, piano, filosofia, geografia. Violão, vizinhos irritados...música. Três horas da manhã e risadas, música, filosofia. Lágrimas, sorrisos, café, cerveja, insanos adoráveis. Sexo, amor, sedução, compreensão..Felicidade. Cheiro de alegria...cheio de fantasia..todos os cômodos...cheios, cheiros.Livros, leitura, poesia...Terapia. Ter a pia para despejar, para lavar...Alma lavada, pessoas se mostram..gargalhadas e pranto. Pronto. Já foi um dia, quase todos os dias. E ainda é..só que não todo dia.Agora é silêncio e caminho. O cheiro de alegria ficou em cada um e encontro faz renascer.

Orar, falar, escrever, caminhar...fazer sorrir.Façamos sorrir. O entusiasmo..o Sorriso faz com que os coadjuvantes sintam a presença DELE. ELE está em todos e revela-se de muitas formas. Sentimos no outro a presença DELE. Palavras, olhares, dedicação, solidariedade...Sorrisos.ELE está em mim...Sei fazer SORRIR.

ELA E EU

Hoje passei o dia com ela. Não a acaricei. Percebo que ela não está dentro de mim.Não quero alimentá-la. Fazer como que não estivesse? Ahh..nunca mais. Ela está ali e eu aqui. Ela não sou eu. Quem sou? Vida inteira para descobrir a cada minuto e mudar em segundos.Sinto que algo se transforma. A certeza que não sou solidão me acalenta.
Silva

SEM PIANO

Fuga e medo. Em cada pedaço do caminho a fuga estava lá.O terror da sua presença, levou a atos insanos. Ser o Não do EU..assim foi.Seria melhor ter aprendido a conviver com ela? Não sei..tempo que se foi. Hoje não tem piano nem jantar.Frio e vazio, mas ela está aqui e veio para ficar.Fumaça...silêncio. Adaptação? Talvez. Lágrimas de felicidade e outras de tristeza. .A cama está arrumada e a sala em desordem.Transita por todos cômodos. por todaa as veias..pulsa.Não tenho tanto medo agora, nem adimiração. Aprender com ela? É possível. .Inevitável...Entre solidão, você não parece tão cruel.Será? Ou será o medo de não conseguir conviver...aceitação.
Ela defenderá contra o apego sem interferir da doçura do meu Ser
Apego. Agora é a hora de fugir dele e ele é muito forte.... quilômetros e toneladas.

O SAGRADO E O PROFANO

O SAGRADO E O PROFANO

O bem e o mal, seria? Sai de mim o cheiro do bem e do mal..sigo, sem desejar o sagrado nem o profano. Apenas caminhos... Deixar chegar e invadir como o vento. A janela já se abriu e entra o ar. Parece brisa, mas é bem ou mal? Sem luto.
Não importa...pensamentos..definições...conceitos..caixinhas para guardar definições. Não as quero mais. Limpei as gavetas e jogo fora as caixinhas. Hoje tento . Ser? O que? Significados. Minha alma foge deles para poder voar. Nem hoje ..nem amanhã..tudo sendo único com marcas de ontem.
A vontade vem chegando tímida e tento não seguir sem luto nem euforia. Apenas olhar e sentir, como contemplar o mar no fim de tarde.
Ao redor tudo está. Não como antes , vejo. Construindo sem planejar tudo..sem bem sem mal sem sagrado nem profano. Leve...sinto...vou
Pessoas...lindas, medo ..medo. Ssigo sem mostrar o que não sou. Quem sou? Desculpe-me o transtorno, mas em obras para melhor atender-me.

SILVIA FIGUEIREDO14/07/2010

O FIM E O INÍCIO

O que fazer com o meio se não há meios para voltar.Seria o início o fim ? Ou sempre é? O som do piano confunde meus pensamentos...Faixa preta...controle e tranquilidade aparente.Tudo é frio como meu olhar, minha alma. A morte de uma pessoa querida. A dor..o fim e o início.O amor transcende qualquer dor, qualquer fim. Seja ela da cor que pintarmos. As notas musicais, a poesia. Tudo é poseia. Como transformar morte me poesia? A bula. Onde está? O café esfria, o quarto é um oceano e como ondas as culpas invadem cada célula. A morte, a dor...o FIM e o início.O amor transcende qualquer dor, seja ele da cor que pintarmos.

O lado ESCURO da lua

Transitar pela zona de sombra, conhecer o lado obscuro, tudo que se é, mesmo sem desejar. Transitório, transtornado, transformado, transmutado, mas há..E o que fazer.?Não se deseja, mas lá está..., Traições, deslealdade, manipulação, dependências . A lua...ahh a lua tem um lado escuro.
Lua não nega sua sombra...esconder a sombra, sabotar, sem sabor caminhar. Sombra guardada na caixa...dor camuflada. Onde está a coragem. Quem abrirá? Surpresa?
Coragem de ter sombra , encantar pelo todo, ser Lua. Seria acura da insanidade?



Silvia Figueiredo

Cárcere

Tudo dentro é vazio. O que cerca é nada. Sem conta , nem dar conta , sem visão. Todo frio e nevoeiro invadem os olhos, boca e nariz.Sofrimento de hoje e amanhã.Amanhã o lamento do ontem.Novamente a Loucura. Onde está o sorriso ? Os olhos entuisasmados? Querem que use venda. Regras, ordens e prescrições. Cães, guardas, cárcere...morte.Lenço com formol, camisa de força. A vida ainda que insana insiste.

VAZIO

O vazio... o azulejo...o eco..tudo dói.Já não sei quem sou... decidem por mim.A vida foge e a ação não vem ao pensamento
Tudo dói.O que fazer? O que escolher?A Loucura me invade, com medo, como um caracol.Um labirinto.Não tenho ações.. decidem por mim...Sinto-me verde
Não tenho ações.Decidem...O branco de azulejo se mistura ao cinza da fumaça e da minha alma.Por que escolhi? Escolhi? Como saber?
Todo vômito me invade... movimento inverso ao desejo.Detenta de mim mesma, não vejo cores... não sinto cheiros.Teria cheiro o labirinto?
Labirinto.Onde ela está? Pobre e iluminada mulher? Ela se roubou.. E agora? Para quem denunciar?Não sabe mais resolver? Não existe certo ou errado... câmera de gás.Não sei fazer. não sei pensar
O silêncio e eco se aliam .E o som do sorriso entusiasmado desaparece
Onde está o caracol? Não o acho no labirinto.Quem é ela? A loucura e o medo.Os insanos atraem com a poesia... E o que é isso:
Entre faixas pretas me enforco... E deixo de ser... mas é preciso..dizem.Coadjuvantes se entorpecem com culpas. pobres insanos...como os amo .E o mar? Onde está a cor. O que fizeram com o sal? Tudo e o nada... sem sabor.Somos assim... o profundo de nós mesmos...o escuro...a surpresa...o feio.E o belo foge por ser fraco